Estava voltando do meu trabalho para casa, quando resolvi entrar em uma livraria. Parei diante de uma estante, logo na entrada, que continha livros infantis. Na verdade buscava alguma inspiração em algum livro para realizar um trabalho com as crianças do hospital em que trabalho, quando algo me chamou atenção.
Atraz de mim ouço uma criança que aparentava seus cinco anos, acompanhada de sua mãe. Tinham aprência simples e de baixa renda. A criança entra, para olhar os livros e pede para sua mãe lhe comprar um que ela já tinha escolhido, ao que a mãe lhe responde: - "Claro que não. Pra que voce precisa disto? Vamos embora que no caminho te compro pipóca. E saíram da livraria.
Fiquei pensando nessa cena e com pesar concluí que para essa mãe, ler não é importante. É mais importante a pipóca. Sem questionar os motivos da mãe, atitudes como essa, desistimulam na criança o hábito de ler, ou seja, a leitura não é vista como parte da vida. Sendo assim pra que aprender a ler?
É dificil mesmo, esperar que as crianças de lares em que os pais não leem por lazer achem a leitura interessante ou importante. Todos os estudos sobre sucesso na leitura mostram que o melhor permite prevê-lo é o nível de aptidão literária dos pais. No lar, os hábitos se formam copiando os pais. Não basta que os pais leiam, eles também precisam gostar. Se os pais não gostam de ler, ou não dizem quais as vantagens da leitura, as crianças podem aprender a ler avisos, etiquetas, e anuncios na televisão mas não se tornam adultos letratados - ou seja, elas nunca acham que ler é importante, nem adquirem valores significativos na leitura.
O fato de crianças pobres ficarem para trás com relação as crianças da classe média não está inteiramente ligado à falta de quem leia para elas. É importante ler para as crianças, mas a maneira de falar com elas é mais importante ainda. Veja: a aptidão literária requer habilidade em seguir um discurso complexo impresso, uma habilidade que tem muito a ver com habilidade de falar. Com as crianças de lares culturalmente carentes fala-se uma linguagem truncada. Ouvindo uma mãe de classe média falar com o filho percebe-se uma ampla variedade na linguagem e na maneira de se exprimir, é um estudo bastante complexo.
No contexto clínico com crianças, estes fatos ficam muito visíveis. Diante de um trabalho realizado com livro de história e solicitadas a contar representando, as crianças expressam-se com pobreza, pouco criativas e sem espontaneidade. Mas o psicodrama pode reverte este quadro. Através de técnicas e jogos psicodramáticos vais resgatar a espontaneidade, estimulando e incentivando o gosto pela leitura, tornando a criança num agente transformador. E não é a toa que desse trabalho surgiram duas crianças "escritoras" que tiveram simbólicamente o lançamento de seus livros em grande estilo e com direito a autógrafo.
Sempre que puder fique na companhia de um livro, pois nunca esta só quem possui um bom livro para ler e boas idéias para refletir.
domingo, 28 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Coisas de criança!

Convido voce a dar risadas de algumas coisas de crianças.
As pessoas de nossos dias não tem a noção da série de barbaridades que comete. Muitas vezes nem analisa seus atos. Frequentemente a criança tem um olhar agudo e pode dizer verdades monumentais, veja a seguir.
BRIGA: Não há pai que não assista a contínua brigas entre irmãos, principalmente durante uma certa fase. Eles vivem se provocando, se desafiando vivem mostrando golpes, um querendo superar o outro. Quando um pai reclama de tanta briga e agitação o filho esclareceu:
- Briga de irmão não é briga, é treino.
CIÚME: No dia a dia ouvimos coisas incriveis, especialmente quando os pais acham que o irmãozinho que vai nascer não terá problemas, porque o outro já está preparadíssimo para receber o novo bebê.
Uma pirralha chegou a se expressar assim:
- Ciúme é o que a gente sente quando nasce a irmãzinha da gente. A gente gosta tanto dela que era melhor que ela nem nascesse.
DISTÂNCIA: Renata é uma coisinha de nada, maravilhosa de 3 anos.
Grito para ela:
- Voce não vai me dar um beijinho?
- Dou, não
- Voce não gosta de mim?
- Gosto, mas tou muito longe.
Um dia pediram a ela:
- Renata, voce me dá esses olhinhos tão bonitos?
- Não posso, explica a pequena. Não sai.
MAMÍFERO: Então voce não é mamífero? perguntaram com espanto ao garoto.
- Não, não sou. Só uso chupeta.
Esta forma de ser da criança é que vejo nos olhos dela, estar docemente refletida uma inocente pureza, sorrindo pra voce é capaz de transformar tudo em alegria ao seu redor.
Então, fique com a "Pureza das crianças!... É bonito!.... É bonito!... E é bonito!...
domingo, 14 de março de 2010
Encontro com o Criador e sua Criação (final)
Como é a prática psicodramática?
A prática psicodramática assenta-se sobre o tripé: contexto, instrumento e etapas.
CONTEXTO: É o encadeamento de vivências privadas e coletivas, de sujeitos que se inter-relacionam numa contingência espaço-temporal. Três são os contextos do psicodrama:
SOCIAL: é constituído pela realidade tal como é.
GRUPAL: os terapeutas (diretor, ego auxiliar) e demais participantes constituem os elementos do grupo e são eles que, em suas interações, compõe a trama do contexto grupal. É neste contexto que se propõe e se delineia o trabalho da sessão.
DRAMÁTICO: onde tudo ocorre no "como se fosse", do imaginário e da fantasia.
INSTRUMENTOS: São cinco.
CENÁRIO: onde ocorre a ação dramática.
PROTAGONISTA: dá-se esse nome ao sujeito que emerge para a ação dramática.
DIRETOR: é o terapeuta que coordena a sessão, promove o aquecimento, do compartilhar.
EGO-AUXILIAR: é o terapeuta que interage em cena com o protagonista.
PÚBLICO: é o conjunto dos demais particpantes da sessão psicodramática.
ETAPAS: a sessão de psicodrama pode ser dividida em três etapas distintas: aquecimento, dramatização e compartilhar.
AQUECIMENTO: é o nome que se dá a escolha do protagonista e a preparação para a dramatização.
DRAMATIZAÇÃO: nesta etapa é que se dá a ação dramática propriamente dita. O protagonista, já devidamente aquecido, começa a representar, no CONTEXTO DRAMÁTICO, as figuras de seu mundo interno, presentificando seu conflito no cenário. Aqui é que o Ego-Auxiliar
tem a importante função de ajudar, de forma decisa, o protagonista a perceber os vários aspectos dos elementos presentes na ação dramática.
COMPATILHAR: Nessa etapa cada elemento do grupo pode expressar: aquilo que o tocou e emocionou na dramatização, os sentimentos nele despertados e também sua própria vivência de conflitos semelhantes. Em seguida são feitos outros comentários a respeito da cena a que assistiu.
Desta forma chegamos ao final do nosso encontro, foi um prazer estar em sua companhia tão agradável e estou a diposição para sanar qualquer duvida. Até a próxima.
A prática psicodramática assenta-se sobre o tripé: contexto, instrumento e etapas.
CONTEXTO: É o encadeamento de vivências privadas e coletivas, de sujeitos que se inter-relacionam numa contingência espaço-temporal. Três são os contextos do psicodrama:
SOCIAL: é constituído pela realidade tal como é.
GRUPAL: os terapeutas (diretor, ego auxiliar) e demais participantes constituem os elementos do grupo e são eles que, em suas interações, compõe a trama do contexto grupal. É neste contexto que se propõe e se delineia o trabalho da sessão.
DRAMÁTICO: onde tudo ocorre no "como se fosse", do imaginário e da fantasia.
INSTRUMENTOS: São cinco.
CENÁRIO: onde ocorre a ação dramática.
PROTAGONISTA: dá-se esse nome ao sujeito que emerge para a ação dramática.
DIRETOR: é o terapeuta que coordena a sessão, promove o aquecimento, do compartilhar.
EGO-AUXILIAR: é o terapeuta que interage em cena com o protagonista.
PÚBLICO: é o conjunto dos demais particpantes da sessão psicodramática.
ETAPAS: a sessão de psicodrama pode ser dividida em três etapas distintas: aquecimento, dramatização e compartilhar.
AQUECIMENTO: é o nome que se dá a escolha do protagonista e a preparação para a dramatização.
DRAMATIZAÇÃO: nesta etapa é que se dá a ação dramática propriamente dita. O protagonista, já devidamente aquecido, começa a representar, no CONTEXTO DRAMÁTICO, as figuras de seu mundo interno, presentificando seu conflito no cenário. Aqui é que o Ego-Auxiliar
tem a importante função de ajudar, de forma decisa, o protagonista a perceber os vários aspectos dos elementos presentes na ação dramática.
COMPATILHAR: Nessa etapa cada elemento do grupo pode expressar: aquilo que o tocou e emocionou na dramatização, os sentimentos nele despertados e também sua própria vivência de conflitos semelhantes. Em seguida são feitos outros comentários a respeito da cena a que assistiu.
Desta forma chegamos ao final do nosso encontro, foi um prazer estar em sua companhia tão agradável e estou a diposição para sanar qualquer duvida. Até a próxima.
Encontro com o Criador e sua Criação (parte 3)
Quais as técnicas básicas do psicodrama?
As técnicas básicas do psicodrama são as que tem seu embasamento nas fases do desenvolvimento na Matriz de Identidade.
TÉCNICA DO DUPLO: (Maneira semelhante ao que faz o doublê do cinema). A técnica é feita pelo ego-auxiliar ou, algumas vezes pelo diretor que expressa, um determinado momento, aquilo que o protagonista não esta conseguindo expressar.
TÉCNICA DO ESPELHO: O protagonista, apesar de não ter um espelho real, vê seu comportamento como um espelho, através de um ego-auxiliar, que o representa no cenário.
TÉCNICA DE INVERSÃO DE PAPÉIS: Consiste em o protagonista tomar o papel do outro e este tomar o seu papel.
É das tres técnicas básicas, duplo, espelho e inversão que surgem todas as outras já criadas ou por criar, pois qualquer outra técnica contém ao menos o princípio contido em alguma delas.
OUTRAS TÉCNICAS:
AUTO-APRESENTAÇÃO: O cliente que se propões ao trabalho apresenta-se ao grupo falando de si. Em seguida ou concomitante, escolhe papéis ou cenas, consideradas significativas, para mostrar o que pretende naquele momento. Como por exemplo, procura mostrar como desempenha um papel profissional, familiar ou como assume, em outros contextos, papéis como namorado, companheiro, etc.
APRESENTAÇÃO DO ÁTOMO SOCIAL: Trata-se de uma auto-apresentação específica em que por escolha própria ou solicitação do terapeuta, o protagonista apresenta pessoas afetivamente significativas. Representa seu pai, mãe, irmã, mulher e qualquer outra pessoa de sua célula social, do ponto de vista de sua sbjetividade. É uma técnica muito utilizada em entrevistas iniciais e estudos diagnósticos.
SOLILÓQUIO: É uma das técnicas verbais utilizadas para tornar expressaveis níveis mais profundos do "mundo interpessoal" do protagonista. No psicodrama é utilizado para reproduzir sentimentos e pensamentos ocultos que teve realmente em uma situação com pessoas relacionadas a ele na vida, ou agora, no momento da ação dramática.
INTERPOLAÇÃO DE RESISTÊNCIAS: Permite ao cliente ter acesso a novos pontos de vista, mais flexibilidade em suas posições relacionais e buscar caminhos mais produtivos. Ex: um cliente costuma queixar-se de situação repetitiva e desconfortável na vida familiar, a modificação do papel complementar é a oportunidade para que ele experiencie sua capacidade para perceber,bem como para transformar, o que é decorrente de suas próprias atitudes, na inter-relação do qual se queixava.
JOGOS PSICODRAMÁTICOS: Pressupõe uma ação que visa um objetivo, que tem ritmo, contexto, regras que regem os jogadores e o próprio jogo. Os jogos são utilizados tanto em grupos como individual. Os tipos de jogos podem ser: de integração de grupo, apresentação, descontração, relaxamento, imaginação, imagem corporal, sensibilização, et.
As técnicas básicas do psicodrama são as que tem seu embasamento nas fases do desenvolvimento na Matriz de Identidade.
TÉCNICA DO DUPLO: (Maneira semelhante ao que faz o doublê do cinema). A técnica é feita pelo ego-auxiliar ou, algumas vezes pelo diretor que expressa, um determinado momento, aquilo que o protagonista não esta conseguindo expressar.
TÉCNICA DO ESPELHO: O protagonista, apesar de não ter um espelho real, vê seu comportamento como um espelho, através de um ego-auxiliar, que o representa no cenário.
TÉCNICA DE INVERSÃO DE PAPÉIS: Consiste em o protagonista tomar o papel do outro e este tomar o seu papel.
É das tres técnicas básicas, duplo, espelho e inversão que surgem todas as outras já criadas ou por criar, pois qualquer outra técnica contém ao menos o princípio contido em alguma delas.
OUTRAS TÉCNICAS:
AUTO-APRESENTAÇÃO: O cliente que se propões ao trabalho apresenta-se ao grupo falando de si. Em seguida ou concomitante, escolhe papéis ou cenas, consideradas significativas, para mostrar o que pretende naquele momento. Como por exemplo, procura mostrar como desempenha um papel profissional, familiar ou como assume, em outros contextos, papéis como namorado, companheiro, etc.
APRESENTAÇÃO DO ÁTOMO SOCIAL: Trata-se de uma auto-apresentação específica em que por escolha própria ou solicitação do terapeuta, o protagonista apresenta pessoas afetivamente significativas. Representa seu pai, mãe, irmã, mulher e qualquer outra pessoa de sua célula social, do ponto de vista de sua sbjetividade. É uma técnica muito utilizada em entrevistas iniciais e estudos diagnósticos.
SOLILÓQUIO: É uma das técnicas verbais utilizadas para tornar expressaveis níveis mais profundos do "mundo interpessoal" do protagonista. No psicodrama é utilizado para reproduzir sentimentos e pensamentos ocultos que teve realmente em uma situação com pessoas relacionadas a ele na vida, ou agora, no momento da ação dramática.
INTERPOLAÇÃO DE RESISTÊNCIAS: Permite ao cliente ter acesso a novos pontos de vista, mais flexibilidade em suas posições relacionais e buscar caminhos mais produtivos. Ex: um cliente costuma queixar-se de situação repetitiva e desconfortável na vida familiar, a modificação do papel complementar é a oportunidade para que ele experiencie sua capacidade para perceber,bem como para transformar, o que é decorrente de suas próprias atitudes, na inter-relação do qual se queixava.
JOGOS PSICODRAMÁTICOS: Pressupõe uma ação que visa um objetivo, que tem ritmo, contexto, regras que regem os jogadores e o próprio jogo. Os jogos são utilizados tanto em grupos como individual. Os tipos de jogos podem ser: de integração de grupo, apresentação, descontração, relaxamento, imaginação, imagem corporal, sensibilização, et.
sábado, 6 de março de 2010
Encontro com o Criador e sua Criação (parte2)
Mas o que é Psicodrama?
Psicodrama é um método de psicoterapia no qual os pacientes dramatizam os acontecimentos marcantes de suas vidas através de personagens de histórias reais ou imaginadas.
Quais são as possibilidades de trabalho com psicodrama?
Educativo: ensinar comportamentos e desistimular outros.
Preparar para vivências dificeis: Uma cirugia, nascimento de um irmão, perda de um ente querido.
Repetir vivências catastróficas até que não mais ofereçam ameaça: invalidez, separação dos pais, traumas.
Permitir a luta contra fantasmas: vivência das fobias.
Grupos: realização psicodiagnóstica, terapeutico.
Em que local pode ser aplicado o psicodrama?
Em escolas (psicodrama pedagógico), hospitais (em pacientes internados e de ambulatório - psicodrama clínico), empresas, consultório, clínicas, igreja, penitenciária.
Qual é a visão moreniana do homem?
Na visão moreniana, os recursos inatos do homem são a Espontaneidade, a Criatividade e a Sensibilidade. A ESPONTANEIDADE é a capacidadr de agir de modo "adequado" diante de situações novas, criando uma resposta inédita ou renovadora ou ainda transformadora de situações pré-estabelecidas. A CRIATIVIDADE , a possibilidade de modificar uma dada situação implica em Criar- produzir, a partir de algo que já é dado, alguma coisa nova. A criatividade é indissociável da espontaneidade. A espontaneidade é um fator que permite ao potencial criativo atualizar-se e manifestar-se.
Como Moreno define MATRIZ DE IDENTIDADE?
No seu sentido mais amplo, é o lugar do nascimento (locus nascendi). Moreno definiu também como a placenta social, pois, a maneira da placenta, estabelece a comunicação e o sistema da mãe, incluindo aos poucos os que dela são mais próximos. MATRIZ DE IDENTIDADE é portanto, o lugar (locus) onde a criança se insere desde o nascimento, relacionando-os com as outras pessoas dentro de um determinado clima. O desenvolvimento do recém-nascido dar-se-a nesse lócus.
O que representa o PAPEL para Moreno?
Pressupõe inter-relação e ação. As teorias psicodramáticas levam o "conceito de papel" a todas as dimensões da vida. Na verdade, nem todos os papéis assumidos por uma pessoa são por ela conhecidos, muitos deles são vividos de modo irreflexivo e alguns são estranhos ao eu. Os papéis sociais são adotados inconscientemente e impostos imperativamente. Os demais papéis mais pessoais acham-se reprimidos ou nunca tiveram a ocasião de exteriorizar-se. Na vida real, em sociedade, os indivíduos tem funções determinadas por circunstâncias sócio-econômicas pela sua inserção, numa determinada classe social, por seu átomo social e por sua rede sociométrica. Assim há papéis profissionais: marceneiro, metalurgico, médico, etc.
Há papéis determinados pela classe social: patrão, operario, sem-terra, fazendeiro, etc.
Papéis constituídos por atitudes e ações adotadas a partir dos anteriores: líder, revolucionário,negociador, repressor, etc.
Papéis afetivos: amigo-inimigo, companheiro, etc.
Papéis familiares: pai, mãe, filho, patriarca, idiota da família, sucesso da família etc.
Papéis nas demais instituições: diretor, deputado, coordenador, reformador e assim por diante, sem esgotar as referências do termo papel.
Uma pessoa só consegue predizer a conduta de outra na medida em que é capaz de inverter papel com ela, então será capaz de antecipar a reação do outro. E isto é decisivo para determinar a própria concepção do papel ou habilidade para adaptar-se às expectativas do papel (aceitação).
Como voces podem ver o assunto é vasto, bem complexo e não acaba por aqui e a minha intenção é apenas pinçar algumas idéias da teoria psicodramática. Para quem quiser aprofundar-se mais recomendo a leitura do livro; "Psicodrama Clínico com Crianças" de Ismael Fabrício Zanardini.
Psicodrama é um método de psicoterapia no qual os pacientes dramatizam os acontecimentos marcantes de suas vidas através de personagens de histórias reais ou imaginadas.
Quais são as possibilidades de trabalho com psicodrama?
Educativo: ensinar comportamentos e desistimular outros.
Preparar para vivências dificeis: Uma cirugia, nascimento de um irmão, perda de um ente querido.
Repetir vivências catastróficas até que não mais ofereçam ameaça: invalidez, separação dos pais, traumas.
Permitir a luta contra fantasmas: vivência das fobias.
Grupos: realização psicodiagnóstica, terapeutico.
Em que local pode ser aplicado o psicodrama?
Em escolas (psicodrama pedagógico), hospitais (em pacientes internados e de ambulatório - psicodrama clínico), empresas, consultório, clínicas, igreja, penitenciária.
Qual é a visão moreniana do homem?
Na visão moreniana, os recursos inatos do homem são a Espontaneidade, a Criatividade e a Sensibilidade. A ESPONTANEIDADE é a capacidadr de agir de modo "adequado" diante de situações novas, criando uma resposta inédita ou renovadora ou ainda transformadora de situações pré-estabelecidas. A CRIATIVIDADE , a possibilidade de modificar uma dada situação implica em Criar- produzir, a partir de algo que já é dado, alguma coisa nova. A criatividade é indissociável da espontaneidade. A espontaneidade é um fator que permite ao potencial criativo atualizar-se e manifestar-se.
Como Moreno define MATRIZ DE IDENTIDADE?
No seu sentido mais amplo, é o lugar do nascimento (locus nascendi). Moreno definiu também como a placenta social, pois, a maneira da placenta, estabelece a comunicação e o sistema da mãe, incluindo aos poucos os que dela são mais próximos. MATRIZ DE IDENTIDADE é portanto, o lugar (locus) onde a criança se insere desde o nascimento, relacionando-os com as outras pessoas dentro de um determinado clima. O desenvolvimento do recém-nascido dar-se-a nesse lócus.
O que representa o PAPEL para Moreno?
Pressupõe inter-relação e ação. As teorias psicodramáticas levam o "conceito de papel" a todas as dimensões da vida. Na verdade, nem todos os papéis assumidos por uma pessoa são por ela conhecidos, muitos deles são vividos de modo irreflexivo e alguns são estranhos ao eu. Os papéis sociais são adotados inconscientemente e impostos imperativamente. Os demais papéis mais pessoais acham-se reprimidos ou nunca tiveram a ocasião de exteriorizar-se. Na vida real, em sociedade, os indivíduos tem funções determinadas por circunstâncias sócio-econômicas pela sua inserção, numa determinada classe social, por seu átomo social e por sua rede sociométrica. Assim há papéis profissionais: marceneiro, metalurgico, médico, etc.
Há papéis determinados pela classe social: patrão, operario, sem-terra, fazendeiro, etc.
Papéis constituídos por atitudes e ações adotadas a partir dos anteriores: líder, revolucionário,negociador, repressor, etc.
Papéis afetivos: amigo-inimigo, companheiro, etc.
Papéis familiares: pai, mãe, filho, patriarca, idiota da família, sucesso da família etc.
Papéis nas demais instituições: diretor, deputado, coordenador, reformador e assim por diante, sem esgotar as referências do termo papel.
Uma pessoa só consegue predizer a conduta de outra na medida em que é capaz de inverter papel com ela, então será capaz de antecipar a reação do outro. E isto é decisivo para determinar a própria concepção do papel ou habilidade para adaptar-se às expectativas do papel (aceitação).
Como voces podem ver o assunto é vasto, bem complexo e não acaba por aqui e a minha intenção é apenas pinçar algumas idéias da teoria psicodramática. Para quem quiser aprofundar-se mais recomendo a leitura do livro; "Psicodrama Clínico com Crianças" de Ismael Fabrício Zanardini.
Encontro com o Criador e sua Criação (parte 1)
Ainda bem que voce chegou! e não pode perder esse nosso encontro de hoje, porque é com muita honra que te apresento o consagrado JACOB LEVI MORENO. Já ouviu falar? Não? Pois então, vamos conhece-lo.
Ele foi o criador do Psicodrama, do Sociodrama, da Psicoterapia de Grupo.
Figura extrovertida, carismática, bom orador, vitalidade para o trabalho.
Moreno nasceu no dia 06 de maio de 1889, em Bucarest- Romênia. Era de origem judaica.
Formou-se médico psiquiatra em 1917.
Aos 5 anos de idade viveu uma experiência interessante que foi a brincadeira de ser Deus em que do alto de uma cadeira, em cima da mesa, o "menino-Deus", saltou voando, caindo ao chão, fraturando o braço direito. Moreno refere-se com humor a este episódio dizendo que aí estava o embrião de sua idéia da espontaneidade como centelhas divinas em cada um de nós.
Em 1914, juntamente com um jornalista e um médico venereologista, fez um trabalho com as prostitutas vienenses, utilizando-se de técnicas grupais, conscientizando-as de sua situação.
Em 1916, trabalhou num campo de refugiados Tiroleses, observando as interações psicológicas entre os elementos do grupo.
De 1917 a 1920, colaborou com a revista "Daimon Magazine", a revista existencial e expressionista dominante naquele período.
Em 1920, publicou anonimamente "Das Testamet des Vaters" ( O Testamento do Pai), traduzido para o espanhol como "Las Palavras del Padre". Sua inclinação nessa época, era para o teatro onde segundo ele próprio, existiam "possibilidades ilimitadas para a investigação da espontaneidade no plano experimental". Fundou em 1921, o Teatro Vienense da Espontaneidade, experiência que constitui a base de suas idéias da Psicoterapia de Grupo e Psicodrama.
A primeira sessão psicodramatica afinal deu-se no dia 1º de abril de 1921, no Komodien Haus de Viena. Sua vocação para o teatro era antiga. Vinha das brincadeiras infantis, como a "brincadeira de ser Deus", passa pelas encenações dos contos de fada nos jardins de Augarten, com as crianças que ali frequentava. Encena no Teatro das Crianças, com a propsta de experimentar "um teatro perfeitamente real". Por esse tempo o teatro era só catártico, mas aí delineava-se o Psicodrama. É durante o trabalho do teatro espontâneo com pacientes, em 1923, que surge, através de acontecimento imprevisto o caso Bárbara-Jorge, que caracteriza o início do Teatro Terapeutico. Assim o mTeatro da Espontaneidade transforma-se em Teatro Terapeutico e este no Psicodrama Terapeutico.
Em 1931 introduz o termo Psicotrapia de Grupo e este fica sendo o ano verdadeiro do início da psicoterapia de grupo científica.
A partir de seus trabalhos numa escola de reeducação de jovens em Hudson-Nova York, volta sua atenção para a investigação e mensuração das reações interpessoais, firmando-se assim os métodos da Sociometria, que na 2ª Guerra são utilizados para a seleção de oficiais americanos.
Moreno considera o advento da Psicoterapia de Grupo, do Psicodrama e da Sociometria como a terceira revolução psiquiatra, após a primeira revolução com Philip Pinel que, em 1772, na Revolução Francesa, soltou as correntes dos alienados, tratando-os com humanidade e o surgimento da psicanálise de Sigmund Freud, que se constitui na segunda revolução.
Moreno morre em Beacon a 14 de maio de 1974, aos 85 anos e pede que na sua sepultura sejam gravadas as seguintes palavras:
"AQUI JAZ AQUELE QUE ABRIU AS PORTAS DA PSIQUIATRIA Á ALEGRIA'
Tenho que concordar em gênero, número e grau que este medico psiquiatra revolucionário é uma celebridade, assim como tantas outras personalidades que contribuiram para o entendiemnto da mente.
Quer saber mais? Pois então vamos entender um pouco sobre a obra do Criador do Psicodrama.
Ele foi o criador do Psicodrama, do Sociodrama, da Psicoterapia de Grupo.
Figura extrovertida, carismática, bom orador, vitalidade para o trabalho.
Moreno nasceu no dia 06 de maio de 1889, em Bucarest- Romênia. Era de origem judaica.
Formou-se médico psiquiatra em 1917.
Aos 5 anos de idade viveu uma experiência interessante que foi a brincadeira de ser Deus em que do alto de uma cadeira, em cima da mesa, o "menino-Deus", saltou voando, caindo ao chão, fraturando o braço direito. Moreno refere-se com humor a este episódio dizendo que aí estava o embrião de sua idéia da espontaneidade como centelhas divinas em cada um de nós.
Em 1914, juntamente com um jornalista e um médico venereologista, fez um trabalho com as prostitutas vienenses, utilizando-se de técnicas grupais, conscientizando-as de sua situação.
Em 1916, trabalhou num campo de refugiados Tiroleses, observando as interações psicológicas entre os elementos do grupo.
De 1917 a 1920, colaborou com a revista "Daimon Magazine", a revista existencial e expressionista dominante naquele período.
Em 1920, publicou anonimamente "Das Testamet des Vaters" ( O Testamento do Pai), traduzido para o espanhol como "Las Palavras del Padre". Sua inclinação nessa época, era para o teatro onde segundo ele próprio, existiam "possibilidades ilimitadas para a investigação da espontaneidade no plano experimental". Fundou em 1921, o Teatro Vienense da Espontaneidade, experiência que constitui a base de suas idéias da Psicoterapia de Grupo e Psicodrama.
A primeira sessão psicodramatica afinal deu-se no dia 1º de abril de 1921, no Komodien Haus de Viena. Sua vocação para o teatro era antiga. Vinha das brincadeiras infantis, como a "brincadeira de ser Deus", passa pelas encenações dos contos de fada nos jardins de Augarten, com as crianças que ali frequentava. Encena no Teatro das Crianças, com a propsta de experimentar "um teatro perfeitamente real". Por esse tempo o teatro era só catártico, mas aí delineava-se o Psicodrama. É durante o trabalho do teatro espontâneo com pacientes, em 1923, que surge, através de acontecimento imprevisto o caso Bárbara-Jorge, que caracteriza o início do Teatro Terapeutico. Assim o mTeatro da Espontaneidade transforma-se em Teatro Terapeutico e este no Psicodrama Terapeutico.
Em 1931 introduz o termo Psicotrapia de Grupo e este fica sendo o ano verdadeiro do início da psicoterapia de grupo científica.
A partir de seus trabalhos numa escola de reeducação de jovens em Hudson-Nova York, volta sua atenção para a investigação e mensuração das reações interpessoais, firmando-se assim os métodos da Sociometria, que na 2ª Guerra são utilizados para a seleção de oficiais americanos.
Moreno considera o advento da Psicoterapia de Grupo, do Psicodrama e da Sociometria como a terceira revolução psiquiatra, após a primeira revolução com Philip Pinel que, em 1772, na Revolução Francesa, soltou as correntes dos alienados, tratando-os com humanidade e o surgimento da psicanálise de Sigmund Freud, que se constitui na segunda revolução.
Moreno morre em Beacon a 14 de maio de 1974, aos 85 anos e pede que na sua sepultura sejam gravadas as seguintes palavras:
"AQUI JAZ AQUELE QUE ABRIU AS PORTAS DA PSIQUIATRIA Á ALEGRIA'
Tenho que concordar em gênero, número e grau que este medico psiquiatra revolucionário é uma celebridade, assim como tantas outras personalidades que contribuiram para o entendiemnto da mente.
Quer saber mais? Pois então vamos entender um pouco sobre a obra do Criador do Psicodrama.
Testando aspectos do temperamento da criança
Oiii! O que voce vai fazer agora?
Tenho uma sugestão! Respondendo as perguntas do teste, calculando os pontos e vendo a que categoria pertence, voce poderá descobrir valiosas informações que poderão ajudar a entender melhor o seu filho e prever que tipo de pessoa será, quando adulta. Lembrando que este teste não tem comprovação científica, servindo como teste interativo.
Então, lápis e papel na mão.
1. O seu comportamento, quando se encontra com crianças da mesma idade, é:
a. terrível: quer impor sua vontade mesmo nas mínimas coisas;
b. cordial: desde pequenino demonstra uma tendência para a sociabilização;
c. aberto; está sempre disponível e prestativo;
d. um pouco fechado: necessita de tempo para ter confiança;
e. reservado: gosta de brincar sozinho e evita novos conhecimentos.
2. O choro dele pode ser definido como:
a. forte e energico: quer chamar a atenção;
b. vital e determinado: procura ser convincente;
c. decidido, mas breve: é facil distraí-lo com uma brincadeira;
d. escondido e triste: como se não gostasse de recorrer às lágrimas;
e. monótono e silencioso: não demonstra interesse em que o escutem.
3. O personagem preferido do seu filho é:
a. o Rei Leão ou Pica-pau
b. Robin Hood ou Sherek
c. Homem Aranha ou Meninas super poderosas
d. Cinderela ou Branca de Neve
e. Bob esponja ou Peter Pan.
4. Brinquedos que não dispensa:
a. revólver, soldadinhos, corda para pular, bola;
b. bichinhos de pelúcia e bonecas;
c. autorama, trenzinho, máquinas;
d. quebra-cabeças, aos quais se dedica por horas, sem se cansar;
e. brinquedos de armar.
5. Levou uma bronca por uma travessura ou porque quebrou alguma coisa. A sua reação:
a. berra e nega tudo, apesar de todas as evidências;
b. fala sem parar, procurando justificar-se;
c. escapa correndo e vai se esconder;
d. explica porque se comportou daquela forma e pede desculpas;
e. cala-se, mesmo que lhe peçam esplicações, e chora.
6. O ritual cotidiano de que mais gosta:
a. a visita do melhor amigo;
b. os beijos de bom-dia e boa-noite dos pais;
c. planejar um passeio com a mamãe;
d. escutar uma história antes de dormir;
e. a visita a casa do pai ( quando os pais são separados).
7. Em poucas palavras, faça um retrato do seu filho:
a. alguém que quer tudo e logo;
b. é muito irrequieto e não para um segundo;
c. é muito curioso: quer saber o porquê de tudo;
d. parece uma criança mais velha;
e. é muito sensível e chora se vê um animal sofrer.
8. Várias vezes durante o dia demonstra seu amor por voce de modo:
a. intempestivo: apenas a vê, pula no seu colo e a abraça forte;
b. generoso: abraça-a, mas sem grandes demonstrações;
c. explícito: diz que lhe quer bem;
d. terno: pede carinho e também lhe faz muito carinho;
e. delicado: dá-lhe um beijo na face sempre que pode.
9. A situação que mais o irrita:
a. ter de obedecer sempre os pais;
b. ficar quieto para não irritar o papai;
c. ficar calado porque o papai está vendo o telejornal;
d. ser interrompido durante qualquer atividade;
e. ser deixado na banheira enquanto espera que alguem o ajude a se lavar ou a se vestir depois de ter feito xixi.
10. Voce lhe conta uma história. Ele
a. sempre quer adivinhar o final;
b. nos intervalos continua a sua brincadeira;
c. interrompe a narração fazendo mil perguntas;
d. escuta em silencio e com muita atenção;
e. fica emocionado com as desventuras do protagonista.
RESPOSTAS:
A Maioria de A: O DOMINADOR: É uma criança que não passa despercebida: impulsiva em todas as suas manifestações, quer a todo custo ser levada em consideração.É muito egocêntrica e talvez um pouco caprichosa: tenta sempre impor a sua vontade. Não mudará: conservará estas mesmas características quando adulto, se bem que atenuadas pela maturidade e pela experiência.
DICAS: Voce deve tornar o pequeno um pouco mais equilibrado, incentivando-o a atenuar suas exigências e a se dirigir aos outros com mais delicadeza. Desse modo, não se arriscará a se tornar antipático devido a uma certa tendência ao despotismo. Na prática: deixe-o chorar de vez em quando, não lhe dar sempre tudo o que quiser fará com que ele entenda que não pode ter tudo.
A Maioria de B: O EXTROVERTIDO: Comunicativo, sociável, pronto a fazer amizades: seu filho tem um temperamento muito aberto e disponível que, na certa, conservará como uma característica sua no futuro. E não apenas isso. Além de adorar estar com os outros, o pequeno consegue também entrar em sintonia com aqueles que o cercam e a atrair atenção e simpatia. Em uma palavra: se faz querer bem. Isso graças também a sua generosidade instintiva.
DICAS: O outro lado da moeda de um temperamento tão jovial é, geralmente, a superficialidade. É preciso fazer com que disponibilidade imediata não se transforme em incapacidade de julgar os outros e de ser objetivo. Em suma: um pouco mais de desconfiança e os riscos de no futuro se desiludir com os outros se reduzirão. Na prática: explique que o entusiasmos deve ser freado e que é preciso uma certa distância para julgar as coisas.
A Maioria de C: O CURIOSO: Tem um invejável espírito de iniciativa, alimentado por uma curiosidade insaciável sobre tudo que o cerca. Esse é o aspecto predominante do seu caráter. Esta postura em uma pessoa adulta é a base de uma personalidade um pouco excêntrica: fantasia e criatividade serão os traços que o distinguirão, desde que toda sua inventividade seja canalizada para um setor preciso.
DICAS: É indispensável que toda a carga criativa e a originalidade desta criança se definam de modo preciso no âmbito da personalidade. Isso vai evitar que se torne um adulto um pouco irresponsável, muito original ou com a cabeça sempre nas núvens. Na prática: brinque junto com ele cada vez de uma única coisa. Assim, ele se habituará a enfocar corretamente os seus interesses.
A Maioria D: O REFLEXIVO: Não importa quantos anos tenha: sempre parece ter mais, já que é uma criança calma, madura, equilibrada. A sua característica principal é o autocontrole. Nada impulsivo, seu filho é capaz de dosar suas emoções e de controlar suas reações que, de qualquer forma, dão o seu temperamento pacífico, não seriam jamais violentos. Sem dúvida, não será um adulto de atitudes precipitadas.
DICAS: É preciso encontrar um meio de estimulá-lo a comportar-se de modo mais espontâneo. Talvez haja um fundo de timidez na sua personalidade que deve também ser combatido para evitar que se torne uma criança muito fechada, dificil de entrar em contato com as outras. Na prática: deve estar com mais frequência com os coleguinhas da sua idade. Assim, terá vontade de imitá-los e de comportar-se como eles.
A Maioria de E: O INTROVERTIDO: Sua característica mais marcante é uma tendência para o isolamento que, longe de ser negativa, acompanha-se de um desejo de independência e liberdade. Adora ficar sozinho, porque se basta a si mesmo, se bem que isto não impeça de amar os outros, sejam familiares ou amigos. É uma criança dotada de muita sensibilidade, que se manifesta, todavia, de modo humilde e silencioso. Isto é, sem dar na vista.
DICAS: O principal risco de um temperamento desse tipo é de que a introversão se transforme em total incapacidade para estabelecer contato com os outros. Por isso, é necessário incentivar o pequeno a ser mais expansivo. Claro que nunca se transformará em um extrovertido; no entanto, aprender a comunicar-se vai ajudá-lo muito. Na prática: conversar muito com ele, estimulando confidências, vai ensiná-lo, pouco a pouco, a ser mais aberto.
Interesante, não é! Espero voce novamente e um forte abraço.
Tenho uma sugestão! Respondendo as perguntas do teste, calculando os pontos e vendo a que categoria pertence, voce poderá descobrir valiosas informações que poderão ajudar a entender melhor o seu filho e prever que tipo de pessoa será, quando adulta. Lembrando que este teste não tem comprovação científica, servindo como teste interativo.
Então, lápis e papel na mão.
1. O seu comportamento, quando se encontra com crianças da mesma idade, é:
a. terrível: quer impor sua vontade mesmo nas mínimas coisas;
b. cordial: desde pequenino demonstra uma tendência para a sociabilização;
c. aberto; está sempre disponível e prestativo;
d. um pouco fechado: necessita de tempo para ter confiança;
e. reservado: gosta de brincar sozinho e evita novos conhecimentos.
2. O choro dele pode ser definido como:
a. forte e energico: quer chamar a atenção;
b. vital e determinado: procura ser convincente;
c. decidido, mas breve: é facil distraí-lo com uma brincadeira;
d. escondido e triste: como se não gostasse de recorrer às lágrimas;
e. monótono e silencioso: não demonstra interesse em que o escutem.
3. O personagem preferido do seu filho é:
a. o Rei Leão ou Pica-pau
b. Robin Hood ou Sherek
c. Homem Aranha ou Meninas super poderosas
d. Cinderela ou Branca de Neve
e. Bob esponja ou Peter Pan.
4. Brinquedos que não dispensa:
a. revólver, soldadinhos, corda para pular, bola;
b. bichinhos de pelúcia e bonecas;
c. autorama, trenzinho, máquinas;
d. quebra-cabeças, aos quais se dedica por horas, sem se cansar;
e. brinquedos de armar.
5. Levou uma bronca por uma travessura ou porque quebrou alguma coisa. A sua reação:
a. berra e nega tudo, apesar de todas as evidências;
b. fala sem parar, procurando justificar-se;
c. escapa correndo e vai se esconder;
d. explica porque se comportou daquela forma e pede desculpas;
e. cala-se, mesmo que lhe peçam esplicações, e chora.
6. O ritual cotidiano de que mais gosta:
a. a visita do melhor amigo;
b. os beijos de bom-dia e boa-noite dos pais;
c. planejar um passeio com a mamãe;
d. escutar uma história antes de dormir;
e. a visita a casa do pai ( quando os pais são separados).
7. Em poucas palavras, faça um retrato do seu filho:
a. alguém que quer tudo e logo;
b. é muito irrequieto e não para um segundo;
c. é muito curioso: quer saber o porquê de tudo;
d. parece uma criança mais velha;
e. é muito sensível e chora se vê um animal sofrer.
8. Várias vezes durante o dia demonstra seu amor por voce de modo:
a. intempestivo: apenas a vê, pula no seu colo e a abraça forte;
b. generoso: abraça-a, mas sem grandes demonstrações;
c. explícito: diz que lhe quer bem;
d. terno: pede carinho e também lhe faz muito carinho;
e. delicado: dá-lhe um beijo na face sempre que pode.
9. A situação que mais o irrita:
a. ter de obedecer sempre os pais;
b. ficar quieto para não irritar o papai;
c. ficar calado porque o papai está vendo o telejornal;
d. ser interrompido durante qualquer atividade;
e. ser deixado na banheira enquanto espera que alguem o ajude a se lavar ou a se vestir depois de ter feito xixi.
10. Voce lhe conta uma história. Ele
a. sempre quer adivinhar o final;
b. nos intervalos continua a sua brincadeira;
c. interrompe a narração fazendo mil perguntas;
d. escuta em silencio e com muita atenção;
e. fica emocionado com as desventuras do protagonista.
RESPOSTAS:
A Maioria de A: O DOMINADOR: É uma criança que não passa despercebida: impulsiva em todas as suas manifestações, quer a todo custo ser levada em consideração.É muito egocêntrica e talvez um pouco caprichosa: tenta sempre impor a sua vontade. Não mudará: conservará estas mesmas características quando adulto, se bem que atenuadas pela maturidade e pela experiência.
DICAS: Voce deve tornar o pequeno um pouco mais equilibrado, incentivando-o a atenuar suas exigências e a se dirigir aos outros com mais delicadeza. Desse modo, não se arriscará a se tornar antipático devido a uma certa tendência ao despotismo. Na prática: deixe-o chorar de vez em quando, não lhe dar sempre tudo o que quiser fará com que ele entenda que não pode ter tudo.
A Maioria de B: O EXTROVERTIDO: Comunicativo, sociável, pronto a fazer amizades: seu filho tem um temperamento muito aberto e disponível que, na certa, conservará como uma característica sua no futuro. E não apenas isso. Além de adorar estar com os outros, o pequeno consegue também entrar em sintonia com aqueles que o cercam e a atrair atenção e simpatia. Em uma palavra: se faz querer bem. Isso graças também a sua generosidade instintiva.
DICAS: O outro lado da moeda de um temperamento tão jovial é, geralmente, a superficialidade. É preciso fazer com que disponibilidade imediata não se transforme em incapacidade de julgar os outros e de ser objetivo. Em suma: um pouco mais de desconfiança e os riscos de no futuro se desiludir com os outros se reduzirão. Na prática: explique que o entusiasmos deve ser freado e que é preciso uma certa distância para julgar as coisas.
A Maioria de C: O CURIOSO: Tem um invejável espírito de iniciativa, alimentado por uma curiosidade insaciável sobre tudo que o cerca. Esse é o aspecto predominante do seu caráter. Esta postura em uma pessoa adulta é a base de uma personalidade um pouco excêntrica: fantasia e criatividade serão os traços que o distinguirão, desde que toda sua inventividade seja canalizada para um setor preciso.
DICAS: É indispensável que toda a carga criativa e a originalidade desta criança se definam de modo preciso no âmbito da personalidade. Isso vai evitar que se torne um adulto um pouco irresponsável, muito original ou com a cabeça sempre nas núvens. Na prática: brinque junto com ele cada vez de uma única coisa. Assim, ele se habituará a enfocar corretamente os seus interesses.
A Maioria D: O REFLEXIVO: Não importa quantos anos tenha: sempre parece ter mais, já que é uma criança calma, madura, equilibrada. A sua característica principal é o autocontrole. Nada impulsivo, seu filho é capaz de dosar suas emoções e de controlar suas reações que, de qualquer forma, dão o seu temperamento pacífico, não seriam jamais violentos. Sem dúvida, não será um adulto de atitudes precipitadas.
DICAS: É preciso encontrar um meio de estimulá-lo a comportar-se de modo mais espontâneo. Talvez haja um fundo de timidez na sua personalidade que deve também ser combatido para evitar que se torne uma criança muito fechada, dificil de entrar em contato com as outras. Na prática: deve estar com mais frequência com os coleguinhas da sua idade. Assim, terá vontade de imitá-los e de comportar-se como eles.
A Maioria de E: O INTROVERTIDO: Sua característica mais marcante é uma tendência para o isolamento que, longe de ser negativa, acompanha-se de um desejo de independência e liberdade. Adora ficar sozinho, porque se basta a si mesmo, se bem que isto não impeça de amar os outros, sejam familiares ou amigos. É uma criança dotada de muita sensibilidade, que se manifesta, todavia, de modo humilde e silencioso. Isto é, sem dar na vista.
DICAS: O principal risco de um temperamento desse tipo é de que a introversão se transforme em total incapacidade para estabelecer contato com os outros. Por isso, é necessário incentivar o pequeno a ser mais expansivo. Claro que nunca se transformará em um extrovertido; no entanto, aprender a comunicar-se vai ajudá-lo muito. Na prática: conversar muito com ele, estimulando confidências, vai ensiná-lo, pouco a pouco, a ser mais aberto.
Interesante, não é! Espero voce novamente e um forte abraço.
Assinar:
Postagens (Atom)