Que os rabsicos que fazemos quando falamos ao telefone ou aguardamos ao telefone, traz algumas revelações sobre você?
Pegue aquele seu bloquinho que está junto ao seu telefone e comece a prestar atenção nos rabiscos. Você vai ficar surpreso com o que anda largando por aí.
ESPIRAIS: Quem fica desenhando espirais não gosta de ficar sózinho. Desenhos assim são feitos geralmente por pessoas que gostam de se destacar no grupo e batalham para ter alguma função em qualquer lugar, em qualquer turma.
FLORES: Se você vira e mexe, desenha flores, é uma pessoa sensível. Seu jeito meio maternal, deve fazer muito sucesso entre os sobrinhos e primos menores.
SETAS: Desenhar setas, significa alguma idéia fixa. Se ela aponta para baixo ou para a esquerda, elas falam de alguma coisa que já passou. Se elas apontam para a direita, indica futuro. Se as setas apontarem para cima, você deve estar entediado(a) e é bom programar direitinho para o próximo fim de semana.
OLHOS: Você é curioso(a) ou está procurando alguma solução para um problema se desenhar olhos. O sentido do olhar também é importante, para a esquerda, indica algo do passado; para a direita, indica o futuro. Se você tiver desenhado olhos fechados é provável que não esteja querendo enfrentar uma situação ou não queira admitir algo cruel sobre si mesmo.
CÍRCULOS: O hábito de desenhar círculos que você é uma pessoa que se completa, mas gosta de passar bastante tempo com as pessoas. No entanto se são vários círculos que se sobrepõe, você gosta de ficar na sua. Costuma completar o circulo cuidadosamente, deve ter-se dado mal ao se abrir com os outros e, agora tenta se fechar mais.
CARAS E BOCAS: Tudo indica que se sinta bem ajustado(a) ao seu mundo. As expressões dessas figuras que surgem do nada também revelam como voce está se sentindo. Ou seja, quem está contente desenha pessoas felizes. Se em vez disso, o que surgem no papel são figuras esquisitas, fantasmas, algo deve estar pegando na sua vida.
NOME: Se você não para de escrever seu próprio nome, pode dar um jeito inconsciente que está triste ou se sentindo rejeitado(a) pelos outros. Mas pode significar que você anda muito preocupado(a) consigo mesmo(a), que nesse momento nada mais importa.
CUBOS: Desenhar cubos revela uma pessoa que nada tem de preguiçoso(a). Pelo contrário você é criativo(a), motivado(a) e gosta de por a mão na massa de participar. Desenhar um cubo dentro do outro demonstra frustração com alguma coisa ou alguém.
ESTRELAS: Rabiscar estrelas é um sinal de ambição de que você tem objetivos bem definidos na sua cabeça. Se as estrelas forem simétricas você sabe analisar as situações, é curioso(a) e seguro(a) de si. Já as estrelas disformes, assimétricas indicam que você tem muita energia mas não sabe como usá-la.
CASAS: Desenhar casas significa estar se sentindo bem no lugar, onde vive. Uma casa aponta para uma sensação de conforto, paz com a família, mesmo que algumas brigas com os irmãos pareçam dizer o contrário. Mas se a casa não tiver janelas, nem portas, isso pode indicar uma sensação de pouco espaço.
LINHAS: Linhas retas são feitas para que é entusiasmado(a), tem objetivo e vai direto ao ponto. Linhas em ziguezague ou que se cruzam várias vezes indicam que alguma coisa mexeu muito com você, mas a sua opção é não por o dedo na ferida. Ao menos por enquanto.
ONDAS: Você está pronto para mergulhar em alguma coisa nova, que pode mudar a sua
vida. Ondas lembram movimento, expectativa de uma oportunidade especial ou desejo de cair fora, rapidinho.
Então! ja identificou qual é o seu?
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
A Importância do Animal de Estimação para a Criança

Crianças adoram animais e sem dúvida os animais de estimação fazem a alegria da criançada, sem falar nos benefícios na convivência entre eles. Para os adultos, especialmente que vivem sózinhos os animais são como membro da família, superando as necessidades de afeto e atenção que os animais sabem dar como minguém. Para as crianças, ter um animal de estimação, ou conviver com animais de estimação é no mínimo gratificante, pois só o fato da observação do comportamento, o ato de acariciar um cão ou um gato já trazem experiências mágicas para as crianças pois estimulam o tato, a visão e principalmente a atenção, além de servir de aprendizado pois mostram de forma acelerada as fases principais da vida ( nascer, crescer, reproduzir, adoecer, sofrer acidentes "se não se cuidar", morrer). Também as crianças se interessam pelas necessidades dos animais como alimentação, hábitos de asseio, as brincadeiras e principalmente os sentimentos de amor
O amor incondicional é algo que só os animais proporcionam tanto para crianças, adultos e idosos. Não importa se voce é gordo ou magro, bonito ou feio, alegre ou triste, alto ou baixo, portador de alguma deficiência física. Seu cão ou seu gato sempre estará ao seu lado, fazendo festa, te agradando, trazendo felicidade e alegria ao seu dia estressante de trabalho.
Para o seu filho então os benefícios são ainda maiores como aceitação da criança como ela é, a melhora na capacidade de concentração, o desenvolvimento do tato e a melhor coordenação motora, o senso de responsabilidade que podemos trabalhar, orientando a criança com relaçao a alimentação (horário e fornecimento), cuidados com a higiene e o maior benefício que é a brincadeira.
Brincar com um cão companheiro provoca gargalhadas que nunca esquecemos na vida. O abano da cauda, as lambidas e a gratidão de um cão são valores que devem ser passados para nossos filhos.
Não há risco nenhum em ter um animal de estimação. Com o avanço da medicina veterinária o risco de doenças transmitidas por animais é pequeno. Para isso é necessário o acompanhamento periódico ao médico veterinário.
Gatos e cachorros, é verdade relacionam-se com o dono de modos diferentes. Os cães são animais gregários. Seus equivalentes selvagens, os lobos, vivem e caçam em grupo. Em situação doméstica, o cão tende a ver o dono como uma espécie de chefe da matilha. Os gatos ao contrario, são individualistas. Os felinos, em sua maioria caçam sózinhos - a excessão celebre é o leão.
Todo o animal de estimaçao enfrenta o problema de obter o que deseja dos seus donos humanos. Os gatos, convivendo com o homem há 5.000 anos, desenvolveram seus meios vocais para conseguir o que querem. Os cães utilizam outros meios, como a linguagem corporal, a expressão facial etc.
COMO FALAR COM SEU ANIMAL DOMÉSTICO:
1 - Aprenda a ouvi-lo:
CÃES: seu cachorro fala pelo corpo e pelos latidos. Geralmente usa latidos para chamar sua atenção e ganido pra alertá-lo de um perigo.
Latidos = "Atenção"!
Ganidos = "Cuidado"
Traseiro para cima = "Quero brincar".
Encarada olho no olho = "Pretendo atacá-lo".
GATOS: Gatos percebem logo qaundo o humano não entende a linguagem corporal, então passam a se comunicar mais por sons:
Miado curto = "Oi"!
Vários miados = "Estou muito feliz"!
Miado longo e baixo = "Tenho um pedido especial".
Lambida = "Eu te amo"!
Ronronar = "Cega mais".
2 - Fale, que ele escuta!
CÃES: Ao ensiná-lo, use um tom firme na voz e palavras simples, com sons distintos para cada pedido. Quando o cão ouve um comando, acha que tem que fazer alguma coisa. Por isso prefira palvras de ordem.
Linguagem corporal é o forte do cachorro, por isso preste atenção na sua postura quando falar com ele. Longo sermões sem postura são entendidos pelo cão como blablablá.
GATOS: Desenvolva um tom de comamdo diferente de sua voz normal. Mas não abuse dele: use-o com seriedade. Isso ajudará o bichano a associar aquele tom de voz às traquinagens.
Se você contar toda a briga com a vizinha e ele não der bola, não se sinta a pior das pessoas. "Um traço do cérebro deixa os gatos menos hábeis com códigos sociais", diz a terapeuta de animais Rubia Burnier. "Mas isso não significa que eles não possam se apegar a você".
3 - Como dizer não:
CÃES: Se usada em qualquer situaçaõ, a palavra "não" perde o efeito. Diga não só se encontrar o cão durante o ato inapropriado. Reprendê-lo depois só serve para confundi-lo e ele não consegue relacionar a travessura do pasado com a bronca do presente.
GATOS: É importante usar sempre a mesma palavra, tom de voz e gesto. Dizer "não" sendo carinhoso confunde o bicho. Um "não" bem incisivo e um empurrãzinho de leve já fazem o gato entender que não é bem vindo no sofá. Evite agressões: o gato não as entende como castigo.
4 - Dica de Ouro:
CÃES: Mantenha uma rotina. Tenha momentos definidos de passear, dar comida e brincar, para que ele saiba o que esperar do dia-a-dia. "Rotina é essencial, porque deixa o mundo do cão mais previsível. Com isso, ele ficará muito mais tranquilo e menos ansioso, sabendo sempre o que está por vir", diz a veterinária Daniela Ramos.
GATOS: Aceite presentinhos. Faz parte do instinto dos gatos oferecer a sua contribuição à renda familiar, retribuindo s de dedicação de seus donos. Alguns, além de afagos e miaus, colocam suas pequenas presas, como passarinhos e ratos, perto de onde o dono dorme. Quando isso acontece em vez de reprimir seu gato (o que pode traumatizá-lo), agradeça o presente.
E você, já tem o seu?!
domingo, 16 de maio de 2010
DEPOIMENTOS; " Mães com filhos Especiais"
Depois de longo tempo de trabalho com crianças e suas mães do Centro de Neuropediatria (CENEP), do Hospital de clínicas, me dispus a relatar parte da experiência acumulada, ouvindo os depoimentos, ora alegre, ora sofrido, dessas "excepcionais" mães de portadores de deficiência mental.
Buscava neste trabalho ajudar a esses pais, ora esclarecendo-os sobre todas as fases por que passam as mais variadas deficiências; sem deixar transparecer em momento algum, qualquer insinuação de crítica destrutiva aos pais, filhos, irmãos e parentes de excepcionais. Procurei capatar nos depoimentos dessas mães, o que de mais profundo existe em suas vidas.
O muito que aprendi com essas mães, tanto as que ansiavam pelo momento de iniciar o tratamento psicológico, como as que resistiam e se negavam a participar, não há bem que possa pagar.
Dentre os muitos depoimentos dos mais variados, selecionei alguns que vão desde aqueles em que a mãe refere muita tristeza e até choro até aquela que fala da sua revolta e vontade de morrer.
Após voce ler estes depoimentos, voce não será o mesmo frente à pessoa deficiente.
DEPOIMENTO 1 : " Meu terceiro filho nasceu e se desenvolveu normalmente até os 18 meses, aí teve uma febre altíssima e corremos ao pediatra, que mandou interná-lo. Os exames mostraram que ele estava com meningite bacteriana. Eu não conseguia acreditar que o meu lindo bebê estivesse com a pior dessa doença, mas tive que encarar esse fato, quando vi as consequencias. Atualmente ele é muito irriquieto, não para um só instante e tem dificuldades de fala e de aprendizagem".
DEPOIMENTO 2 : "A minha terceira filha, Marcela, é deficiente mental e tem convulsões. Lembro-me de que no início sempre achei que ela havia escorregado da cama e batido a cabeça ou que seus irmãos maiores a tivessem deixado cair e não tivessem me contado nada".
DEPOIMENTO 3 : "Quando tive minha primeira filha, Kátia, com os dois pézinhos tortos, no primeiro dia fiquei muito chocada com a notícia, pois a gente nunca espera. Mas logo me recobrei, pois sendo da Doutrina Espírita, sabia que se Katia havia vindo para mim é porque nós duas tinhamos uma missão a cumprir ou seja, havia coisas a serem resgatadas. Ela fez duas cirurgias nos pés para corrigi-los e espero que possa ser feliz nesta vida".
DEPOIMENTO 4 : "Quando Moacir nasceu, fiquei super feliz, pois ele correspondia totalmente as minhas expectativas. Era menino como eu queria, muito bonito e aparentemente saudavel. Mas aos poucos fui percebendo que ele era diferente das outras crianças de sua idade. Embora eu quizesse acreditar que ele era o mais esperto, o mais brilhante, o mais rápido, na comparação com as outras crianças, ele estava sempre atrasado. E quando eu dizia isso para o pediatra, ele sempre respondia que eu estava querendo demais para o meu filho, que cada criança tem o seu ritmo próprio para se desenvolver, que ele mesmo havia falado com mais de quatro anos, etc. E eu me sentia muito chateada por me colocarem na posição de "mãe ansiosa".
(Posteriormente esta criança foi diagnosticada como portadora de Sindrome Autista).
DEPOIMENTO 5 : "Nos últimos meses venho agindo com Marilza como se ela fosse normal. Só me dou conta de seu atraso quando encontro o meu sobrinho, que é 3 meses mais novo do que ela e vejo o quanto é mais ativo. Aí me dá uma vontade danada de chorar".
Uma das questões mais frequentes que os pais trazem é sobre se eles próprios foram os causadores do problema: "Terei feito alguma coisa que causou isto? Estou sendo castigada? Tomei o devido cuidado comigo mesma quando estive grávida? Será que minha espôsa cuidou devidamente de si mesma durante a gravidez? Será que as brigas que tivemos durante a gestação prejudicou o nosso filho?" Questões da religiosidade das pessoas também influenciam na interpretação desse filho diferente, podendo acentuar ou aliviar sentimentos de culpa e punição. Quando expressam "Por quê eu?" ou "Por quê meu filho"?, muitos pais estão dizendo também: "Por quê Deus fez isto comigo?
Faz parte da natureza do ser humano a busca de explicações aceitáveis para todos os fatos da vida. Daí a sua necessidade de saber por que o filho é portador de tal ou qual anomalia. Nesse sentido vejo a importância da informação e do esclarecimento sobre a etiologia e o diagnóstico sempre que for possível, confrontando esta realidade com a fantasia dos pais. Isto poderá aliviar certosa conflitos relacionados, a culpa, inferioridade, vergonha, confusão e raiva.
Concluo dizendo, que uma das formas mais importantes de ajudar o filho é buscar auxílio o mais cedo possível (auxílio principalmente com pais que tenham problemas semelhantes e com profissionais que lidam com deficientes e famílias de deficientes). Pois desta forma, eles poderão elaborar seus sentimentos de choque, negação, raiva, culpa, etc. É a partir desse momento que eles abrem mão das fantasias e buscas milagrosas para buscarem medidas práticas e reais.
Me despeço deixando para voce a ORAÇÃO DA CRIANÇA DIFERENTE
BEM AVENTURADOS OS QUE COMPREENDEM O MEU ESTRANHO PASSO A CAMINHAR E MINHAS MÃOS ATROFIADAS
BEM AVENTURADOS OS QUE SABEM QUE OS MEUS OUVIDOS TEM QUE SE ESFORÇAR PARA COMPREENDEREM O QUE OUVEM
BEM AVENTURADOS OS QUE COMPREENDEM QUE AINDA QUE MEUS OLHOS BRILHEM A MINHA MENTE É LENTA
BEM AVENTURADOS OS QUE OLHAM E NÃO VÊEM A COMIDA QUE EU DEIXO CAIR DO PRATO
BEM AVENTURADOS OS QUE , COM UM SORRISO NOS LÁBIOS, ME ESTIMULAM A TENTAR MAIS UMA VEZ
BEM AVENTURADOS OS QUE NUNCA ME LEMBRAM QUE HOJE FIZ A MESMA PERGUNTA DUAS VEZES
BEM AVENTURADOS OS QUE COMPREENDEM QUE ME É DIFICIL CONVERTER EM PALAVRAS OS MEUS PENSAMENTOS
BEM AVENTURADOS OS QUE ESCUTAM, POIS EU TAMBÉM TENHO ALGO A DIZER
BEM AVENTURADOS OS QUE SABEM O QUE SENTE O MEU CORAÇÃO EMBORA NÃO O POSSA EXPRESSAR
BEM AVENTURADOS OS QUE ME AMAM COMO SOU, TÃO SOMENTE COMO SOU E NÃO COMO ELES GOSTARIAM QUE EU FOSSE.
Buscava neste trabalho ajudar a esses pais, ora esclarecendo-os sobre todas as fases por que passam as mais variadas deficiências; sem deixar transparecer em momento algum, qualquer insinuação de crítica destrutiva aos pais, filhos, irmãos e parentes de excepcionais. Procurei capatar nos depoimentos dessas mães, o que de mais profundo existe em suas vidas.
O muito que aprendi com essas mães, tanto as que ansiavam pelo momento de iniciar o tratamento psicológico, como as que resistiam e se negavam a participar, não há bem que possa pagar.
Dentre os muitos depoimentos dos mais variados, selecionei alguns que vão desde aqueles em que a mãe refere muita tristeza e até choro até aquela que fala da sua revolta e vontade de morrer.
Após voce ler estes depoimentos, voce não será o mesmo frente à pessoa deficiente.
DEPOIMENTO 1 : " Meu terceiro filho nasceu e se desenvolveu normalmente até os 18 meses, aí teve uma febre altíssima e corremos ao pediatra, que mandou interná-lo. Os exames mostraram que ele estava com meningite bacteriana. Eu não conseguia acreditar que o meu lindo bebê estivesse com a pior dessa doença, mas tive que encarar esse fato, quando vi as consequencias. Atualmente ele é muito irriquieto, não para um só instante e tem dificuldades de fala e de aprendizagem".
DEPOIMENTO 2 : "A minha terceira filha, Marcela, é deficiente mental e tem convulsões. Lembro-me de que no início sempre achei que ela havia escorregado da cama e batido a cabeça ou que seus irmãos maiores a tivessem deixado cair e não tivessem me contado nada".
DEPOIMENTO 3 : "Quando tive minha primeira filha, Kátia, com os dois pézinhos tortos, no primeiro dia fiquei muito chocada com a notícia, pois a gente nunca espera. Mas logo me recobrei, pois sendo da Doutrina Espírita, sabia que se Katia havia vindo para mim é porque nós duas tinhamos uma missão a cumprir ou seja, havia coisas a serem resgatadas. Ela fez duas cirurgias nos pés para corrigi-los e espero que possa ser feliz nesta vida".
DEPOIMENTO 4 : "Quando Moacir nasceu, fiquei super feliz, pois ele correspondia totalmente as minhas expectativas. Era menino como eu queria, muito bonito e aparentemente saudavel. Mas aos poucos fui percebendo que ele era diferente das outras crianças de sua idade. Embora eu quizesse acreditar que ele era o mais esperto, o mais brilhante, o mais rápido, na comparação com as outras crianças, ele estava sempre atrasado. E quando eu dizia isso para o pediatra, ele sempre respondia que eu estava querendo demais para o meu filho, que cada criança tem o seu ritmo próprio para se desenvolver, que ele mesmo havia falado com mais de quatro anos, etc. E eu me sentia muito chateada por me colocarem na posição de "mãe ansiosa".
(Posteriormente esta criança foi diagnosticada como portadora de Sindrome Autista).
DEPOIMENTO 5 : "Nos últimos meses venho agindo com Marilza como se ela fosse normal. Só me dou conta de seu atraso quando encontro o meu sobrinho, que é 3 meses mais novo do que ela e vejo o quanto é mais ativo. Aí me dá uma vontade danada de chorar".
Uma das questões mais frequentes que os pais trazem é sobre se eles próprios foram os causadores do problema: "Terei feito alguma coisa que causou isto? Estou sendo castigada? Tomei o devido cuidado comigo mesma quando estive grávida? Será que minha espôsa cuidou devidamente de si mesma durante a gravidez? Será que as brigas que tivemos durante a gestação prejudicou o nosso filho?" Questões da religiosidade das pessoas também influenciam na interpretação desse filho diferente, podendo acentuar ou aliviar sentimentos de culpa e punição. Quando expressam "Por quê eu?" ou "Por quê meu filho"?, muitos pais estão dizendo também: "Por quê Deus fez isto comigo?
Faz parte da natureza do ser humano a busca de explicações aceitáveis para todos os fatos da vida. Daí a sua necessidade de saber por que o filho é portador de tal ou qual anomalia. Nesse sentido vejo a importância da informação e do esclarecimento sobre a etiologia e o diagnóstico sempre que for possível, confrontando esta realidade com a fantasia dos pais. Isto poderá aliviar certosa conflitos relacionados, a culpa, inferioridade, vergonha, confusão e raiva.
Concluo dizendo, que uma das formas mais importantes de ajudar o filho é buscar auxílio o mais cedo possível (auxílio principalmente com pais que tenham problemas semelhantes e com profissionais que lidam com deficientes e famílias de deficientes). Pois desta forma, eles poderão elaborar seus sentimentos de choque, negação, raiva, culpa, etc. É a partir desse momento que eles abrem mão das fantasias e buscas milagrosas para buscarem medidas práticas e reais.
Me despeço deixando para voce a ORAÇÃO DA CRIANÇA DIFERENTE
BEM AVENTURADOS OS QUE COMPREENDEM O MEU ESTRANHO PASSO A CAMINHAR E MINHAS MÃOS ATROFIADAS
BEM AVENTURADOS OS QUE SABEM QUE OS MEUS OUVIDOS TEM QUE SE ESFORÇAR PARA COMPREENDEREM O QUE OUVEM
BEM AVENTURADOS OS QUE COMPREENDEM QUE AINDA QUE MEUS OLHOS BRILHEM A MINHA MENTE É LENTA
BEM AVENTURADOS OS QUE OLHAM E NÃO VÊEM A COMIDA QUE EU DEIXO CAIR DO PRATO
BEM AVENTURADOS OS QUE , COM UM SORRISO NOS LÁBIOS, ME ESTIMULAM A TENTAR MAIS UMA VEZ
BEM AVENTURADOS OS QUE NUNCA ME LEMBRAM QUE HOJE FIZ A MESMA PERGUNTA DUAS VEZES
BEM AVENTURADOS OS QUE COMPREENDEM QUE ME É DIFICIL CONVERTER EM PALAVRAS OS MEUS PENSAMENTOS
BEM AVENTURADOS OS QUE ESCUTAM, POIS EU TAMBÉM TENHO ALGO A DIZER
BEM AVENTURADOS OS QUE SABEM O QUE SENTE O MEU CORAÇÃO EMBORA NÃO O POSSA EXPRESSAR
BEM AVENTURADOS OS QUE ME AMAM COMO SOU, TÃO SOMENTE COMO SOU E NÃO COMO ELES GOSTARIAM QUE EU FOSSE.
sábado, 8 de maio de 2010
MÃE, Presente de Deus!

Para liderar uma casa, Deus fez a mulher. Mas para edificar um lar, Deus fez a MÃE.
Para estudar, trabalhar, competir, Deus fez a mulher. Mas para guiar a criança insegura Deus fez a MÃE.
Para os desafios da sociedade, Deus fez a mulher. Mas para o amor, a ternura e o carinho, Deus fez a MÃE.
Para fazer qualquer trabalho, Deus fez a mulher. Mas para embalar o berço e construir um carater, Deus fez a MÃE.
Para ser princesa Deus fez a mulher. Mas para ser a Rainha Deus fez a MÃE.
Brincadeiras de Criança

Ninguém esquece as marcas do tempo em que se jogava bola na rua. Nem as da canela, joelho e nem as do coração. Lá vai a bola! E todos concentrados querendo ganhar, uma combinação perfeita de todos os estilos.
Inventavam mil façanhas que muita gente que hoje dita regras só conhece de ouvir falar, mas que a criançada tirava de letra.
No mais, era bola pra lá, bola pra cá, bem ao gosto da sempre inspirada torcida:
- É canja, é canja de galinha arruma outro time pra jogar com a nossa linha. E tinha uma força!
No final, o resultado era sempre o mesmo: com esse jeitão alegre que se costumava voltar para casa: - Foi mingau, mingau, mingau. Com nosso time ninguém pode nem na bola nem no pau.
A função da brincadeira no desenvolvimento infantil, está ligada a necessidade de complementar com os companheiros, forma de relacionar-se com objetos e companheiros, mais complexa que o brinquedo por incorporar a vivência social propriamente dita. Começa a se desenvolver atividades competitivas, de rivalidade. Há interesse pelo jogo: inicia-se o jogo social.
Podemos dizer que brincadeira é uma ação desenvolvida por uma ou mais pessoas, sem o compromisso de regras, marcação de contexto ou tempo. O termo brinquedo se refere principalmente à atividade, ao ato de brincar.
É necessário ressaltar que assim como o brinquedo e outras modalidades como por exemplo os jogos esportivos, também é importante o jogo de papéis ou a brincadeira de faz-de-de conta, como por exemplo: brincar de polícia e ladrão, de médico, de vendinha, etc.
Este tipo de brincadeira é característico nas crianças que aprendeu a falar, e que, portanto, já são capazes de representar simbólicamente e de se envolver numa situação imaginária.
A imaginação é um modo de funcionamento psicológico especificamente humano que não está presente nos animais nem na criança muito pequena.
Através do brinquedo, a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva que depende de motivações internas. Nessa fase (idade pré-escolar) ocorre uma diferenciação entre os campos de significado e da visão. O pensamento que antes era determinado pelos objetos do exterior passa a ser regido pelas idéias. A criança poderá utilizar materiais que servirão para representar uma realidade ausente, por exemplo, uma vareta de madeira como uma espada, um boneco como o filho no jogo de casinha, papéis cortados como dinheiro para ser usado na brincadeira de lojinha, etc. Nesses casos ela será capaz de imaginar, abstrair as características dos objetos reais ( o boneco, a vareta e os pedaços de papel) se deter no significado definido pela brincadeia.
A criança passa a criar uma situação ilusória, imaginária, como forma de satisfazer seus desejos não realizaveis. A criança brinca pela necessidade de agir em relação ao mundo mais amplo dos adultos e não apenas no universo dos objetos a que ela tem acesso.
Toda situação imaginária contem regras de comportamentos condizentes com aquilo que está sendo representado. Por exemplo, ao brincar de "lojinha" e desempenhar o papel de vendedora ou de cliente, a criança buscará agir de modo bastante próximo àquele que ela observou nos vendedores e clientes no contexto real. O esforço em desempenhar com fidelidade aquilo que observa em sua realidade faz com que ela atue em nível bastante superior ao que na verdade se encontra, no brinquedo a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário.
A vida se dá através dessas atividades: brincar, jogar, representar, tudo isso é movimento, tudo isso é vida. São fases seguidas e interligadas do desenvolvimento. Etapas que indicam aumento da vivência e do conhecimento da criança, que mostram a passagem de seu conhecimento corporal, do ambiente, até o início da socialização e aquisições de noções simbólicas.
Em função de todos esses aspectos torna-se o Psicodrama o principal elemento transformador na trabalho com crianças.
- Vamos brincar? Só tá faltando voce!
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